domingo, 2 de maio de 2010

MENSAGEIRO


E quando a noite encontra-me
Nua e crua
Meu corpo em mim
Repousa
Frio,no ar tão morno
Junto à ele a ave pousa
Solitário pássaro noturno
Que brame as asas contra o vento
Enquanto a brisa envolve o canto
Deste poeta de nome santo
Curvam-se as brumas em sinfonia
E a lua no céu festeja
E quando o novo dia chega
Já encontra-me diferente
Corpo em vestes
Altiva,quente
E a ave pelos céus revoa
buscando outra noite
Outro corpo

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