domingo, 25 de abril de 2010

FUGA


O frio da noite,já em meu corpo
Deixa morto,meu esplendor
Horas eternas as que passei
Colada à areia fria
Ouvindo a teimosia das ondas
Incapaz de fugir
Imobilidade assustadora
Que hipnotiza
A rigidez dos membros
Me alerta
Devo deixar este lugar
E seguir o rastro de pés desnudos
Calço e visto minhas antigas vestes
E sigo
Entre areia e vento
Rumo à um caminho conhecido
Sem paisagens
Que se possa incluir
Neste drama

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